Uma mãe atípica do Núcleo de Apoio Familiar (NAF) enfrenta diariamente a precariedade dos serviços públicos para garantir o mínimo necessário ao desenvolvimento e à autonomia da filha com deficiência. Sem acesso regular a terapias e com falhas no processo educacional, a criança está matriculada na escola, mas não alfabetizada, o que evidencia uma exclusão pedagógica.
A situação expõe uma contradição preocupante: enquanto pais são responsabilizados legalmente por não assegurar o direito à educação formal, o próprio Estado falha em garantir os recursos e o suporte necessários à inclusão efetiva de crianças atípicas.
A ausência de políticas públicas consistentes e de uma rede de apoio estruturada obriga muitas famílias a buscarem alternativas por conta própria, enfrentando longas filas, burocracia e abandono institucional. O caso revela a urgência de uma abordagem mais humana, acessível e inclusiva nas áreas da educação e saúde.