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GUARULHOS: CONTROLADORA DO AEROPORTO EVITA RECUPERAÇÃO JUDICIAL APÓS ACORDO COM CREDORES

Acordo firmado com bancos e fundo soberano suspende temporariamente cobrança de dívidas de R$ 1,5 bilhão e dá fôlego à Invepar para buscar solução negociada.

A Invepar, empresa controladora do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, conseguiu evitar a recuperação judicial ao fechar um acordo com seus principais credores na noite de segunda-feira (16). O entendimento foi formalizado horas antes da assembleia de acionistas que votaria sobre o pedido formal de recuperação.

Com dívidas que ultrapassam R$ 1,5 bilhão, a empresa celebrou um contrato de standstill, que suspende temporariamente a exigência de pagamento das obrigações financeiras por 15 dias, com possibilidade de prorrogação por mais 15. O objetivo é permitir mais tempo para uma saída negociada entre as partes.

Entre os principais credores estão o Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco, Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e o fundo soberano Mubadala Capital, de Abu Dhabi — que detém metade das debêntures da companhia. As negociações com o Mubadala vinham sendo as mais difíceis, após o fundo pedir o vencimento antecipado de R$ 30 milhões, por descumprimento contratual.

A virada no processo se deu após um acordo fechado entre a Invepar e a Prefeitura do Rio de Janeiro, que garantiu a continuidade da concessão da Linha Amarela (Lamsa) até 2037. A resolução do impasse, que se arrastava há quase seis anos, destravou as conversas com o fundo árabe e reverteu o cenário mais crítico.

Além do Mubadala, a outra metade das debêntures está nas mãos de fundos de pensão ligados a estatais — Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa). Por serem também acionistas da Invepar, esses fundos estão impedidos de votar em temas que envolvam os títulos de dívida.

A expectativa do mercado é que o caso evolua para uma recuperação extrajudicial, com tratativas concluídas fora do Judiciário.

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