As deputadas estaduais Ediane Maria (PSOL-SP), Andreia de Jesus (PT-MG) e Leninha (PT-MG) denunciaram terem sido vítimas de racismo ao desembarcarem no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na última sexta-feira (11). As três, que são mulheres negras, retornavam do México após representarem o Brasil no Painel Internacional de Mulheres Afropolíticas, no Senado mexicano.
Segundo relataram, entre centenas de passageiros, apenas elas foram selecionadas para uma revista por agentes de segurança. Em rede social, a deputada Andreia de Jesus escreveu: “O motivo nós já sabemos. É a lógica do ‘suspeito padrão’ que continua operando com as pretas e pretos”. Ela ainda completou: “Um constrangimento que nenhuma pessoa merece passar. Racismo é crime. E a gente vai seguir enfrentando a discriminação em todos os espaços, dentro e fora das instituições”.
A Polícia Federal (PT) divulgou nota na tarde deste domingo (13) negando ter feito revista nas deputadas estaduais Ediane Maria (PSOL-SP), Andreia de Jesus (PT-MG) e Leninha (PT-MG).
O que disse a PF
No comunicado, a PF afirma que “não foi a instituição responsável pela abordagem mencionada pelas três deputadas estaduais que relataram ter sido submetidas a revista na fila do desembarque.