O governador Tarcísio de Freitas foi questionado, na tarde desta terça-feira, 20, sobre eventuais objetivos políticos do programa SuperAção que foi lançado com muito estardalhaço no Palácio dos Bandeirantes.
Em conversa com os jornalistas, o governador afirmou que ‘quando se faz um programa desses’ não se pensa em direita ou esquerda e sim e fazer a diferença na vida das pessoas que precisam de ações concretas do Estado. Tarcísio fez essas considerações ao ser perguntado se o SuperAção seria uma resposta da direita aos projetos sociais do governo Lula e da esquerda.
De acordo com o anúncio desta terça-feira o programa de combate à pobreza no Estado inclui acompanhamento individualizado para cada família e o pagamento de R$ 150 mensais para uma parcela dos beneficiários. Objetivo é atender 105 mil famílias até 2026.
Desse total, 35 mil são famílias que hoje estão abaixo da linha da pobreza (renda per capita inferior a R$ 280 por mês). O estado tem hoje 634 mil famílias nessa condição.
As outras 70 mil famílias que são alvo do programa até 2026 têm renda per capita acima da linha da pobreza, mas inferior a meio salário mínimo (R$ 759, em 2025).
Na verdade, o programa turbina outros já existentes. Com o envolvimento de nove secretarias, o programa estadual prevê integrar 29 políticas públicas estaduais de todas as áreas. Prevê também a inclusão de ações sociais promovidas pelos municípios, que terão que aderir ao programa nos próximos meses.