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TAUBATÉ: TRIBUNAL DE JUSTIÇA NEGA PEDIDO DE PRISÃO DOMICILIAR PARA O EX-PREFEITO ROBERTO PEIXOTO

Preso por lavagem de dinheiro, o ex-prefeito Roberto Peixoto, do município de Taubaté, alegou que tem sequelas de um AVC e por estar com problemas de saúde precisa deixar a cadeia e cumprir pena em prisão domiciliar. TJ/SP negou a solicitação.

O ex-prefeito da cidade de Taubaté, Roberto Peixoto, preso no último sábado (31) por lavagem de dinheiro, teve pedido de prisão domiciliar negado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo – TJ/SP. Com 74 anos de idade, Peixoto alegou que tem sequelas de um AVC e por isso, deveria deixar a cadeia e cumprir pena em sua residência. O TJ/SP negou o pedido em 1ª e 2ª instância.

Roberto Peixoto foi prefeito por dois mandatos, de 2005 a 2012. Ele ficou detido na delegacia de plantão da polícia de Taubaté, porém deve ser transferido para uma penitenciária a qualquer momento. Para tentar cumprir pena domiciliar, seu advogado informou que ele também é interditado e tem como tutora e cuidadora sua esposa.

O pedido foi negado pelo juiz João Carlos Germano, que atuou no plantão judiciário de Taubaté. Germano argumentou que não há indicativos de que ele não consiga receber cuidados de saúde na cadeia. A primeiro negativa foi no sábado. A segunda negativa ocorreu neste domingo, dia 1 de setembro.

Roberto Peixoto e a esposa, Luciana Flores Peixoto, de 71 anos, foram condenados pela Justiça Federal pelo crime de lavagem de dinheiro. Somente o ex-prefeito foi preso. O Tribunal Regional Federal da 3ª Região condenou Roberto a 10 anos e 6 meses de prisão, além de 33 dias-multa, no valor unitário de um salário mínimo. Sua esposa foi condenada a 6 anos e 8 meses de prisão, no regime semiaberto, porém ela segue em liberdade.

De acordo com o Ministério Público Federal, os crimes foram cometidos no primeiro mandato de Peixoto como prefeito. Ele teria participado de um esquema de superfaturamento de contratos de merenda escolar e medicamentos em troca de propina.

Essa foi a segunda prisão do ex-prefeito. Em 2011 ele e a esposa foram presos durante uma investigação de fraude em licitações. (Da redação, Tiago Lotto / Foto: OVALE)