A Superintendência do Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM), em São Paulo, anunciou em 5 de maio o fechamento do setor de obstetrícia, alegando ociosidade operacional e mudança no perfil de atendimento.
A decisão gerou protestos de entidades como o Sindsep e o Simesp, que classificaram a medida como arbitrária e criticaram a falta de diálogo.
Segundo o hospital, houve queda nas internações obstétricas e aumento de atendimentos a idosos e cirurgias eletivas, justificando a realocação do serviço por meio de contrato externo.
As entidades exigem transparência e a abertura de uma mesa de negociação para discutir o futuro do atendimento às servidoras gestantes.
A Secretaria Municipal da Saúde afirma que a maternidade segue funcionando e que o estudo para contratação externa visa otimizar os recursos, sem prejuízo à assistência.