Diego Oliveira, membro da comissão organizadora da Parada do Orgulho LGBT+, conversou com A Guardiã durante a realização da 29ª edição do evento, neste domingo (22), na Avenida Paulista.
Reconhecida como a maior Parada LGBT+ do mundo, a manifestação reune milhares de pessoas e foram meses de preparação por parte da equipe organizadora.
Segundo Diego, o trabalho para a realização da Parada começa com muita antecedência e envolve logística, segurança, parcerias institucionais e diálogo com diversos setores da sociedade. “São meses de esforço coletivo para garantir que a Parada aconteça com estrutura, visibilidade e acolhimento. É um evento que celebra, mas também reivindica. É festa, mas é política”, afirmou ele à reportagem de A Guardiã.
Com o tema “Envelhecer LGBT+: Memória, Resistência e Futuro”, a edição de 2025 presta homenagem aos idosos da comunidade LGBTQIA+ e àqueles que já partiram, mas deixaram um legado de luta.
Diego destacou a relevância do tema, que busca ampliar o debate sobre políticas públicas voltadas ao envelhecimento com dignidade para essa população.
“O envelhecimento LGBT+ ainda é pouco discutido. Trazer essa pauta para o centro da Parada é dar voz a uma geração que enfrentou preconceitos históricos e segue resistindo. É também uma forma de projetar o futuro que queremos: mais inclusivo, respeitoso e justo”, declarou.