Atraso de 12 horas na movimentação de cargas é previsto após paralisação iniciada nesta terça-feira (22); sindicatos têm 24 horas para deliberar sobre cláusula de paz proposta pelo TRT-2
A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) do Estado de São Paulo, através da Companhia Docas de São Sebastião (CDSS), informou que os trabalhadores portuários avulsos, vinculados a empresas privadas de operações portuárias, aderiram à greve nesta terça-feira (22), o que deve resultar em um atraso estimado de 12 horas na movimentação de cargas no Porto de São Sebastião; em paralelo, o Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp) ajuizou dissídio coletivo de greve contra vários sindicatos de trabalhadores portuários, pedindo liminar para que seja declarada abusiva a greve prevista; em audiência conduzida pelo vice-presidente judicial do TRT-2, desembargador Francisco Ferreira Jorge Neto, foi proposta uma cláusula de paz que determina que 50% dos trabalhadores mantenham suas atividades no período das 7h às 19h do dia 22 de outubro; as partes concordaram em deliberar sobre a proposta em até 24 horas, iniciadas às 22h de sexta-feira (18/10), comprometendo-se a comunicar se acatam a cláusula de paz que, se violada, prevê multa de R$ 50 mil a ser rateada entre as entidades sindicais cujos trabalhadores não respeitarem o limite operacional mínimo.