Justiça de segunda instância nega pedido de suspensão da prisão preventiva de Thiago Alack Ramos, acusado de homicídio e porte ilegal de arma.
A desembargadora Fátima Cruz decidiu manter o mandado de prisão preventiva contra Thiago Alack Ramos, conhecido como Thiago Baly, vereador eleito de São Sebastião. A decisão, emitida nesta terça-feira em segunda instância, rejeitou o recurso apresentado pela defesa de Baly, que solicitava a suspensão do mandado de prisão.
Baly foi denunciado pelo Ministério Público por envolvimento em homicídio e porte ilegal de arma e está foragido desde 30 de outubro, quando a juíza Glaucia Paiva decretou sua prisão. Em sua defesa, Baly alegou que possui uma vida pública estável, foi aclamado pela população ao ser eleito vereador, e destacou sua boa reputação na sociedade. Entretanto, a desembargadora Fátima Cruz entendeu que existem “indícios suficientes de autoria, que justificam a prisão preventiva”, ressaltando que a suspensão do mandado só seria justificável caso a prisão representasse um “constrangimento ilegal”.
No inquérito da Polícia Civil, Thiago Baly foi apontado como mandante do homicídio de Victor Alexandre Lima, ocorrido em abril deste ano. Segundo as investigações, Victor foi morto por Maiquel Douglas Ferreira, que já está preso desde setembro. O advogado Vinicius Henrique Neves, de Brasília, é quem representa Baly nesse processo.
Mesmo foragido, Thiago Baly continua se manifestando através de suas redes sociais. Após a decisão desta terça-feira, ele postou uma mensagem direcionada aos seus opositores, afirmando que “em breve estará presente em sua vida pública, pessoal e cristã”, afirmando que isso é algo que ninguém poderá tirar dele.