A polícia de São Paulo prendeu nesta terça-feira (25) Jeovan Fleury Patini, suspeito de participar da emboscada contra torcedores do Cruzeiro, ocorrida em outubro, que resultou na morte de um cruzeirense e deixou outros 17 feridos. Patini, membro da torcida organizada Mancha Alviverde, se apresentou ao Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
Outro integrante da mesma torcida, Alekssander Ricardo Tancredi, já havia sido preso em novembro. A investigação aponta mais 11 palmeirenses envolvidos, com prisões temporárias solicitadas pela polícia.
Durante as investigações, houve um erro de identificação, e Henrique Moreira Lelis, um torcedor negro de 34 anos, foi acusado injustamente pelo crime. Ele estava a 420 km do local da emboscada e teve sua prisão decretada em 30 de outubro, mas foi posteriormente liberado. A falha na investigação levou a Secretaria da Segurança Pública a transferir o caso para a 3ª Delegacia de Investigações de Homicídios Múltiplos.
A emboscada, realizada por palmeirenses em retaliação a um ataque sofrido em 2022, ocorreu em Mairiporã, na Grande São Paulo, quando um ônibus de torcedores do Cruzeiro foi atacado. José Victor Miranda, de 30 anos, membro da torcida Máfia Azul, foi a vítima fatal. Mais cinco palmeirenses estão foragidos, incluindo o presidente da Mancha Alviverde, Jorge Luiz Sampaio Santos, acusado de idealizar a emboscada.