Leandro Gomes dos Santos, o “Leandrinho”, integrante da Mancha Alviverde, se entregou à polícia na tarde desta terça-feira (10). Ele é suspeito de participar da emboscada contra torcedores do Cruzeiro, em outubro, que terminou com um morto e 17 feridos.
O suspeito era um dos cinco foragidos e se entregou no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Ele não tem passagem policial, e, segundo a sua defesa, é integrante da Mancha Alviverde, mas não faz parte da diretoria da torcida organizada.
O advogado Gilberto Quintanilha disse que vai esperar o encerramento das investigações para se manifestar.
Leandro ficará preso temporariamente por 30 dias. Com ele, agora são 13 os torcedores palmeirenses presos pela ocorrência. Em 3 de dezembro, a Polícia Civil deflagrou uma operação em que prendeu 10 dos procurados – outros dois já haviam sido localizados e detidos.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que “um dos homens procurados por envolvimento em uma emboscada a torcedores do Cruzeiro se apresentou no Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na tarde desta terça-feira (10). O mandado de prisão temporária foi cumprido e ele está prestando depoimento. Outras 12 pessoas já haviam sido presas por suspeita de participação no crime. A investigação segue em sigilo para o total esclarecimento do caso”.
Outros 4 continuam foragidos:
Jorge Luiz Sampaio Santos: presidente da Mancha, é apontado pela investigação como o responsável por idealizar, planejar e executar a emboscada aos cruzeirenses. Teve a prisão temporária decretada, mas está foragido.
Felipe Mattos dos Santos: o “Fezinho”, vice-presidente da torcida, também é investigado por participação decisiva na execução do plano. Segue foragido.
Aurélio Andrade de Lima: torcedor da Mancha, está foragido.
Neilo Ferreira e Silva: o “Lagartixa”, professor de boxe e muai thai, apontado como linha de frente da Mancha na emboscada, segue foragido.