A Justiça Federal determinou a soltura de Diogo Costa Cangerana, capitão da Polícia Militar de São Paulo, acusado de integrar uma organização criminosa que operava um esquema ilegal de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, movimentando R$ 6 bilhões nos últimos cinco anos.
Ele foi preso em uma operação da Polícia Federal (PF) em novembro de 2024, sendo responsável por captar clientes e oferecer estrutura para o esquema financeiro. Em 18 de dezembro, Cangerana obteve habeas corpus concedido pelo Tribunal Regional Federal (TRF3) e foi liberado.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que ele foi alocado na diretoria de logística da PM, realizando expediente administrativo.
Além de Cangerana, Cyllas Salerno Elia Junior, agente da Polícia Civil, também teve sua soltura decretada. Ele era sócio de um banco digital e estava afastado desde 2022. Ambos foram indiciados pela PF no inquérito sobre os crimes financeiros. A defesa de Cyllas negou qualquer envolvimento criminoso, afirmando que o banco possui rigorosos controles financeiros. Já a defesa de Cangerana não foi localizada. A SSP informou que as corregedorias das polícias civil e militar estão apurando os fatos.