O estado de São Paulo registrou, até o dia 5 de outubro de 2024, 858 casos de coqueluche e duas mortes, o maior número desde 2014.
O aumento é de 16,5 vezes em relação ao ano passado, quando 52 pessoas contraíram a doença. A médica sanitarista Melissa Palmieri explicou que a coqueluche tem um ciclo epidemiológico, com picos a cada 5 a 7 anos. Ela também destacou que a pandemia de COVID-19 fez com que outras doenças, como a coqueluche, passassem despercebidas.
Além disso, a doença não confere imunidade permanente, o que reforça a importância da vacinação. No entanto, a cobertura vacinal no estado está abaixo das metas estabelecidas: a vacina pentavalente (para crianças) tem cobertura de 87,42%, enquanto a vacina dTpa para adultos está em 59,43%, bem abaixo da meta de 95%. A vacinação é a principal forma de prevenção contra a coqueluche.