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SÃO BERNARDO DO CAMPO: PAUTA DE VOTAÇÕES SEGUE TRAVADA NA CÂMARA MUNICIPAL

Desde a retomada dos trabalhos legislativos em agosto, a pauta de votações da Câmara Municipal de São Bernardo do Campo segue travada. Até a sessão da última quarta-feira, duas matérias prioritárias barravam a votação de demais projetos, tanto do Executivo quanto de vereadores.

Na última sessão ordinária, mais um pedido de impeachment do prefeito Orlando Morando foi rejeitado pelo Plenário da Casa, com 21 votos contrários, 3 favoráveis e 4 abstenções.

Segundo um levantamento prévio, mais de 200 proposituras estão paradas, a maioria de autoria de diversos vereadores. Na sessão ordinária desta quarta-feira (25), a expectativa é se a pauta será destravada de vez com a votação do Novo Plano Diretor apresentado pelo prefeito Orlando Morando. Segundo diversos vereadores, para que a matéria prospere em plenário, são necessárias algumas medidas e boa vontade do governo. A principal polêmica envolve a região do Distrito Ecológico do Riacho Grande, mais precisamente o pós-balsa. Hoje, moradores da localidade não conseguem sequer fazer reformas em seus imóveis ou terminar construções ou reparos em andamento, mas o Plano Diretor, se aprovado da forma que está, permite a instalação de galpões na localidade, o que, para parlamentares de diversos partidos, é um disparate.

A sessão terá início regimental às 9h da manhã, e prevê-se uma série de reuniões para ajustes da matéria. Mas ninguém arrisca um prognóstico, seja favorável ou contrário. Os vereadores estão apreensivos porque matérias de várias autorias estão paralisadas e desejam vê-las aprovadas o quanto antes.

ANÁLISE POLÍTICA

Durante a sabatina promovida pela Guardiã da Notícia, os candidatos a prefeito avaliaram o Plano Diretor:

Alex Manente (CIDADANIA) destacou ser um absurdo um prefeito, no final de governo, enviar para casa uma matéria dessa envergadura. Na sua opinião, deveria deixar isso para o próximo chefe do Executivo a ser eleito em 6 de outubro próximo. Ele enfatizou que, caso a matéria seja aprovada e ele seja eleito, cancelará este Plano Diretor e enviará um novo Plano à nova Câmara.

Marcelo Lima (Podemos) foi na mesma linha e destacou que, também se eleito, enviará nova matéria ao Legislativo, preservando a natureza e respeitando as aldeias indígenas que existem na localidade.

Luiz Fernando (PT) afirmou ser irresponsável uma matéria dessa envergadura ser enviada ao final de um governo e pediu um estudo minucioso da matéria para entender os interesses contemplados neste Plano Diretor, ressaltando que é preciso respeitar os moradores do pós-balsa e as aldeias indígenas, preservando sua história e cultura.