Mudanças começarão em 2025, com maior carga horária para formação geral e inclusão de diretrizes nacionais.
Após nove meses de tramitação no Congresso, a reforma do novo ensino médio foi aprovada e segue agora para sanção presidencial. A Câmara aprovou a última versão do projeto na terça-feira (9).
A reforma entra em vigor em 2025, aumentando a carga horária da formação geral básica para 2,4 mil horas. As disciplinas tradicionais, como português, matemática e história, compõem a maior parte dessa carga horária. Alunos terão ainda 600 horas dedicadas a disciplinas opcionais dentro dos itinerários formativos, totalizando 3 mil horas de estudo em três anos.
A mudança atende aos pedidos da comunidade escolar, insatisfeita com a redução da formação geral implementada em 2022. A formação geral no ensino técnico também foi ampliada para 2,1 mil horas, com 900 horas para ensino profissionalizante.
Itinerários formativos
Os itinerários formativos terão diretrizes nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), limitando as opções a quatro áreas: linguagens e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; e ciências humanas e sociais aplicadas. A partir de 2027, o Enem cobrará conteúdos desses itinerários.
A obrigatoriedade do espanhol foi rejeitada, mantendo apenas o inglês como língua estrangeira obrigatória. O espanhol poderá ser ofertado conforme disponibilidade. Em comunidades indígenas, o ensino médio poderá ser ofertado nas línguas maternas de cada povo.
Além disso, cada município deverá manter ao menos uma escola com ensino médio regular noturno, se houver demanda comprovada.
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