Relatório aponta monitoramento de ministros do STF e senadores; ex-presidente teria protegido filho em esquema de rachadinha
A Polícia Federal acusou a Abin de monitorar irregularmente autoridades do judiciário e do Congresso Nacional durante o governo Jair Bolsonaro. O relatório foi divulgado após uma operação que prendeu quatro pessoas envolvidas no esquema.
O documento revela que a Abin monitorou os ministros Alexandre de Moraes, Luis Roberto Barroso e Dias Toffoli, todos do STF. Em uma troca de mensagens, os alvos citaram que Moraes merecia “uma bala na cabeça”. A agência também monitorou os senadores Randolfe Rodrigues e Omar Aziz, além de Alessandro Vieira, responsável pela convocação do clã Bolsonaro na CPI da Covid.
A PF indica que o ex-presidente Jair Bolsonaro sabia do esquema e teria atuado para proteger o filho, Flávio Bolsonaro, no esquema da rachadinha. Os monitoramentos eram comandados pelo então diretor da Abin, Alexandre Ramagem, pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro e aliado próximo do clã Bolsonaro.
Os bastidores da política, direto de Brasília, com nosso repórter especial “Guardião Misterioso”.
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