O Ministério Público (MP) denunciou seis pessoas por envolvimento no assassinato de Vinicius Gritzbach, delator do PCC, em 2024, na Grande São Paulo.
Os acusados incluem três policiais militares e outros três homens. A denúncia envolve, além do homicídio de Gritzbach, um assassinato de um motorista de aplicativo, baleado acidentalmente, e duas tentativas de homicídio de pessoas feridas por estilhaços. O crime ocorreu no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, e foi gravado por câmeras de segurança.
Os três policiais militares, cabo Denis Martins, soldado Ruan Rodrigues e tenente Fernando Genauro, são acusados de matar Gritzbach e tentar matar outras pessoas no local. Kauê Amaral, um “olheiro”, e os mandantes Emílio Gongorra (Cigarreira) e Diego Amaral (Didi) também foram denunciados. Eles são considerados co-autores dos homicídios e tentativas. Gritzbach foi morto por vingança, ligado ao tráfico de drogas, e por suas delações sobre o PCC e corrupção policial.
O MP pediu a conversão das prisões temporárias dos acusados em preventivas e ainda avalia uma possível acusação de associação criminosa. Se condenados, os envolvidos podem enfrentar até 100 anos de prisão. Além disso, o DHPP investiga se PMs que faziam a escolta ilegal de Gritzbach participaram do assassinato, com indícios de que alguns forneceram informações aos executores.