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ESQUEMA CRIMINOSO PARA APOIAR CANDIDATURAS MOVIMENTOU R$ 8 BILHÕES, DIZ POLÍCIA CIVIL

O Primeiro Comando da Capital, o PCC, e 19 empresas estariam atuando juntas para lavar dinheiro e investir em campanhas eleitorais de Ubatuba, Mogi das Cruzes e Santo André. O esquema criminoso foi apelidado de “banco do crime”, já que banco virtual foi criado pelo PCC.

A Polícia Civil da cidade de Mogi das Cruzes está investigando um esquema criminoso que envolve o PCC (Primeiro Comando da Capital) e 19 empresas que, juntos, apoiam candidaturas em cidades do Estado de São Paulo. O esquema irregular já teria movimentado R$ 8 bilhões.

O “banco do crime”, como vem sendo chamado, tem CNPJ aberto há cinco anos. A página da instituição ainda está ativa nas redes sociais. De acordo com o delegado Fabrício Intelizano, a operação teve início em junho de 2023, após a polícia apreender o celular de Fabiana Lopes Manzini, esposa de Anderson Manzini, um antigo membro do PCC.

Na época, uma aparente prisão por tráfico de drogas desencadeou a ligação do banco, agentes políticos e integrantes da facção, este último o responsável pela criação do banco. O delegado responsável pela investigação disse que Fabiana Manzini também é apontada como integrante do PCC e, como seu marido está preso desde 2002, ela estaria à frente dos negócios ilícitos no tráfico, que agora mostra-se, também, presente na política.

Os envolvidos no esquema do “banco do crime” estariam arcando com despesas de campanhas eleitorais em Ubatuba, Santo André e na própria cidade de Mogi das Cruzes, onde a investigação teve início. Para a Polícia Civil, o “banco do crime” foi criado por membros do PCC para lavar dinheiro e financiar campanhas eleitorais.

“São transações irregulares, pois eles não têm autorização do Banco Central”, disse o delegado Fabrício Intelizano. O delegado informou que a investigação identificou 32 suspeitos, sendo seis deles diretamente ligados ao “banco do crime”. Os demais são associados ao tráfico de drogas.

Da redação / Imagens: Polícia Civil