Buscas seguem com mergulhadores e drones subaquáticos; quatro pessoas continuam desaparecidas.
As buscas pelas vítimas da tragédia da Ponte Juscelino Kubitschek, que desabou no último dia 22 de dezembro entre os estados do Tocantins e Maranhão, seguem intensas. Hoje, 3 de janeiro de 2025, equipes do Corpo de Bombeiros de São Paulo, em conjunto com a Marinha, resgataram o corpo da 13ª vítima fatal. O cadáver foi encontrado com a ajuda de drones subaquáticos entre os destroços no fundo do rio Tocantins.
Segundo a Marinha do Brasil, o corpo foi localizado por volta das 10h30 e resgatado pelos mergulhadores, que precisaram atuar em condições extremas, incluindo profundidades de até 40 metros e escuridão quase total. A vítima será encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) de Imperatriz (MA) para identificação.
“O robô encontrou e direcionou os mergulhadores, que tiveram apenas três minutos para remover o corpo devido ao suprimento limitado de oxigênio”, explicou o capitão da Marinha, Kayo Cuevas.
Além das 13 mortes confirmadas, quatro pessoas continuam desaparecidas, enquanto um homem foi resgatado com vida no dia do colapso após ser arremessado de seu veículo.
A TRAGÉDIA
O colapso da ponte, ocorrido após o vão central ceder, provocou a queda de quatro caminhões, duas caminhonetes, um carro e três motos no rio. A estrutura, que estava em condições precárias, desabou enquanto motoristas e passageiros tentavam atravessá-la. O caso está sendo investigado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), responsável pela manutenção da ponte.
DESAFIOS NAS BUSCAS
As equipes enfrentam condições adversas nas operações de resgate, incluindo forte correnteza, profundidades de até 40 metros e visibilidade limitada. O uso de sonares, robôs subaquáticos e mergulhadores especializados tem sido crucial para localizar as vítimas e veículos submersos.
IDENTIFICAÇÃO DAS VÍTIMAS
Até o momento, as vítimas incluem motoristas e passageiros dos veículos envolvidos. Os trabalhos de identificação estão sendo realizados por uma força-tarefa que inclui peritos médicos, criminais e papiloscopistas.
A tragédia reacende o debate sobre a necessidade de manutenção adequada das infraestruturas no país e os impactos fatais da negligência. As buscas continuam, com a esperança de localizar as quatro pessoas ainda desaparecidas e oferecer respostas às famílias.