Diana Matarazzo abordou um caso delicado que escancarou a urgência por um sistema de saúde mais eficiente e humano. O episódio envolveu um recém-nascido com cardiopatia grave, que nasceu no Hospital de São Sebastião e foi imediatamente transferido, via vaga zero, para a UTI Neonatal do Hospital Stella Maris, em Caraguatatuba.
Apesar do esforço inicial, o relatório médico indicava a necessidade urgente de transferência para uma unidade especializada em cirurgia cardíaca infantil. No entanto, essa vaga nunca foi disponibilizada. O bebê permaneceu 19 dias internado, à espera de um leito, até que, infelizmente, veio a óbito.
A família, em desespero, buscou apoio e acionou a Justiça. A liminar foi concedida, determinando a transferência — que acabou não acontecendo a tempo. Diana acompanhou de perto o caso e foi fundamental para dar visibilidade ao drama vivido pelos pais, cobrando providências do poder público.
O caso evidencia não apenas a fragilidade da rede pública de saúde, mas também a importância de políticas inclusivas e eficazes, que garantam o direito à vida, desde o primeiro suspiro.