Segundo levantamento feito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), das 40 mortes identificadas, até então, duas são de candidatos a prefeito, duas de candidatos a vice-prefeito e 36 de candidatos que disputavam cadeiras no Legislativo.
Um triste número atual no cenário político eleitoral: segundo o TSE, Tribunal Superior Eleitoral, este ano, desde o início da campanha, as eleições municipais já registraram 40 mortes de candidatos de diferentes cidades do Brasil.
No site oficial do TSE, os candidatos que faleceram apareceram como inaptos. Os números foram destacados pelo Metrópoles. O número pode ser ainda maior, pois ele reflete apenas as detecções de óbito feitas pelo Tribunal, entre os registros já julgados. Até o dia 6 de setembro, o TSE havia analisado 71,46% das mais de 461 mil candidaturas. Ainda faltam, portanto, 28,54%.
Dos 40 falecimentos durante esse período eleitoral duas são de candidatos a prefeito, duas de candidatos a vice-prefeito e 36 de pessoas que disputavam cadeiras no Legislativo dos municípios do Brasil.
No dia 23 de agosto, uma semana após o início da campanha, os eleitores da cidade de Itatinga (SP) foram pegos de surpresa com a notícia da morte do candidato a prefeito Lukas Machado, do Podemos. Ele estava no segundo mandato como vereador e estava com 30 anos. Ele estava disputando o Executivo de Itatinga e foi encontrado morto em sua casa, sem sinais de violência.
O prefeito da cidade de João Dias (RN), que disputava a reeleição, Marcelo Oliveira, do União, foi assassinado no dia 27 de agosto, com pelo menos 11 tiros. O pai dele, que era ex-vereador da cidade, Sandi Alves de Oliveira, também foi atingido pelos disparos e morreu. De acordo com a Polícia Civil, Marcelo participava de evento político, quando cerca de oito criminosos.
No Paraná e no Rio Grande do Sul candidatos a vice-prefeito faleceram em agosto. Juarez Teodoro da Silva, do PT, era candidato em Cafeara (PR), e Júlio César Candeia, do Podemos, era candidato em Capão Bonito do Sul.
No comparativo entre as cidades, duas cidades se destacam na quantidade de candidatos que faleceram: Tremembé (SP) e Cristalina (GO).
Na cidade goiana, o segurança e fisiculturista Alex Montanha, do Republicanos, (Republicanos), disputaria a primeira eleição. Ele foi encontrado morto no dia 25 de agosto em uma das rodovias que corta a cidade. A suspeita é que ele tenha sido atropelado.
O outro candidato da cidade que morreu foi Gabriel Lopes, do PL, que também estava em sua primeira eleição. Internado, ele estava com um quadro grave de pneumonia.
Em Tremembé (PT) os candidatos que morreram foram Donizetti Mala, do PRD, e Elienai Carneiro, do PSD.
Da redação