O segundo turno das eleições em Diadema registrou flagrantes de boca de urna envolvendo parlamentares reeleitos, aliados dos dois candidatos à prefeitura.
O vereador Reinaldo Meira (Solidariedade), aliado de Taka (MDB), foi flagrado dentro da Escola Estadual Professor Oswaldo Lacerda Gomes Pardim, no Taboão, pedindo votos e distribuindo doces para eleitores.
Do outro lado, o vereador Dequinha Potência (PSD), aliado de Filippi (PT), foi filmado nas proximidades da Escola Estadual General José Artigas, na Vila Nogueira, distribuindo material de campanha e pedindo votos a poucos metros do local de votação.
Esse cenário se repetiu em outros pontos como na Escola Estadual Antônio Branco Rodrigues Júnior, no bairro Piraporinha, onde uma fiscal também foi flagrada com material de campanha, pedindo votos para Filippi. Segundo informações da assessoria de Taka, ela foi detida e permanece presa na Delegacia de Polícia.
A prática de boca de urna, crime eleitoral passível de detenção de seis meses a um ano, é uma infração grave que compromete a integridade do pleito e pode levar a penalidades, incluindo prestação de serviços comunitários e multa de até R$ 15.961,50. Esses episódios acendem um alerta para os eleitores e reforçam a necessidade de denúncias contra ações que atentem contra a democracia.