COB nega denúncia de assédio da nadadora Ana Carolina VieiraEntidade afirma que atleta, que foi expulsa da delegação brasileira em Paris, recebeu todo apoio psicológico e negou que ela tenha deixado a Vila Olímpica sem conseguir arrumar as malas
A polêmica está instalada. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) se manifestou na manhã desta terça-feira sobre as acusações de assédio feitas pela nadadora Ana Carolina Vieira, que foi expulsa da delegação brasileira em Paris após um caso de indisciplina.
Segundo a entidade, não há nenhuma denúncia pendente em relação a membros da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).
Em publicações nas redes sociais, a nadadora, que deixou a Vila Olímpica sem autorização e se envolveu em uma discussão por causa de uma troca na equipe do revezamento, garantiu que não teve má conduta e que estava desamparada. Ela também afirmou que houve assédio na seleção de natação.
A brasileira, nas redes sociais, não especificou como ocorreu o assédio, nem quando. Mas disse que irá revelar todos os detalhes com a ajuda de um advogado.
Em nota, o COB informou que depois da expulsão da delegação brasileira, Ana Carolina Vieira conversou com a mãe, teve apoio do psicólogo da delegação e também teve acesso irrestrito a alimentação e hidratação antes de se dirigir ao aeroporto.
Sobre as denúncias de assédio, o COB disse que não iria se manifestar publicamente, por se tratar de um assunto sigiloso e que depende da análise do setor de compliance da entidade. O COB, no entanto, reforçou que não havia nenhuma denúncia pendente referente a atletas ou membros do corpo técnico da CBDA.
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