Cantora americana discute autobiografia, direitos das mulheres e envelhecimento.
A icônica cantora americana Cher, aos 78 anos, revelou em entrevista que foi convidada a realizar um show no Brasil. Embora ainda não tenha definido uma data, ela manifestou interesse em se apresentar no país, onde nunca realizou um espetáculo. “Gostaria muito. Já fomos convidados e estamos discutindo quando será. Assim que soubermos, vocês serão os primeiros a saber”, afirmou a artista diretamente de sua casa em Malibu, Califórnia.
Além de refletir sobre sua carreira de mais de seis décadas, Cher lançou recentemente uma autobiografia que detalha sua infância difícil, marcada por pobreza e violência, até seu estrelato ao lado de Sonny Bono, no programa “Sonny & Cher”. O livro também aborda questões pessoais, como os abusos sofridos no casamento e a superação dos desafios que enfrentou como mulher na indústria do entretenimento.
Sobre envelhecer sob os holofotes, a artista afirmou: “Todas as mulheres se preocupam com a aparência, e o envelhecimento afeta a autoestima. Mas me sinto ótima e acredito que estou envelhecendo bem. Enquanto conseguir trabalhar, estarei feliz”.
Cher também discutiu temas atuais, como o avanço da inteligência artificial, que já foi usada para replicar sua voz de maneira não autorizada, e o retrocesso nos direitos reprodutivos nos Estados Unidos, o que ela considera um caminho perigoso. A cantora, que recentemente lançou um álbum de Natal e planeja um filme baseado em sua autobiografia, assegurou que não pretende sair dos holofotes tão cedo.
“O envelhecimento não me impediu de fazer nada do que amo. Ainda tenho muito a oferecer, seja na música, no cinema ou em projetos futuros”, concluiu.
Enquanto seus fãs aguardam a confirmação de uma possível apresentação no Brasil, Cher segue celebrando uma trajetória que transcende gerações, reafirmando seu impacto no cenário artístico global.