Direto de Brasília, a jornalista Gabrielle Tricanico, em parceria com Brás Santos, analisou a coletiva do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, pouco antes da votação que definirá o novo presidente da Câmara dos Deputados.
Durante a coletiva, Padilha reforçou que a eleição para a presidência da Câmara, marcada para este sábado (1º), abrirá discussões sobre o espaço dos partidos no governo. Ele também foi firme ao afirmar que o governo federal não apoia o projeto de anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro, destacando o risco de intensificação da intolerância política com a aprovação da medida.
Mostrando uma mudança na comunicação do Governo Federal, Padilha também abordou o tema da MEI (Microempreendedor Individual), destacando a importância de fortalecer a categoria para impulsionar a economia e gerar empregos. Ele mencionou ações do governo para facilitar o acesso e a formalização de pequenos empreendedores, destacando o papel essencial dos microempreendedores na recuperação econômica do país.
Na manhã deste sábado, 10 ministros foram exonerados para participarem diretamente das votações. Além disso, um detalhe curioso chamou a atenção nos preparativos para a eleição do Senado: um boné azul com a frase “O Brasil é dos brasileiros”, usado tanto por Padilha quanto pelo líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP). O boné contrastou com o vermelho utilizado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), durante a posse de Donald Trump, que estampava a famosa frase “Make America Great Again”.
Hugo Motta, candidato à presidência da Câmara pelo Republicanos-PB, continua sendo o grande favorito para o cargo, com o apoio de 18 partidos que juntos garantem uma ampla maioria.
