O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (28) a substituição da prisão preventiva da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, de 39 anos, por prisão domiciliar. Ela havia sido detida por ter pichado com batom a estátua “A Justiça” durante os atos de 8 de janeiro.
A decisão seguiu o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que recomendou o relaxamento da prisão. No entanto, Débora deverá cumprir medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição do uso de redes sociais e de contato com outros envolvidos nos atos.
O caso
Réu pelos mesmos cinco crimes atribuídos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no STF, Débora mora em Paulínia, no interior de São Paulo, e viajou ao Distrito Federal em 7 de janeiro. Segundo a denúncia da PGR, ela permaneceu no Quartel-General do Exército e, no dia seguinte, foi à Praça dos Três Poderes, onde escreveu “perdeu, mané” na estátua da Justiça com batom vermelho. Após o ato, ela comemorou diante da multidão.
