O relatório final da investigação conduzida pela Polícia Federal sobre uma tentativa de golpe de Estado em 2022, arquitetada pelo entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aponta como o padre José Eduardo de Oliveira e Silva, da Diocese de Osasco, colaborou na elaboração da minuta e até criou uma espécie de “oração ao golpe” em que pedia que os brasileiros incluíssem os nomes de 17 generais e do ministro da Defesa em suas preces.
O padre José Eduardo está entre os 37 indiciados pela Polícia Federal no inquérito sobre a tentativa de golpe. Em fevereiro deste ano, ele foi alvo da operação Tempus Veritatis. Na época, o padre foi informado pela PF que teria que cumprir medidas cautelares para não ser preso. Entre as medidas estão: a proibição de manter contato com os demais investigados da operação, o compromisso de não se ausentar do país e entrega de todos os passaportes, nacionais e estrangeiros.