O ex-presidente e 11 outras pessoas são acusados de crimes como peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro; escute informações direto de Brasília com o ‘Guardião Misterioso’
A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta quinta-feira (4) no inquérito das joias. A investigação busca determinar se ele e ex-assessores se apropriaram de joias valiosas que foram dadas como presentes durante seu mandato.
Segundo a Polícia Federal, Bolsonaro foi indiciado por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Peculato refere-se à apropriação de bens públicos.
O ex-presidente nega ter cometido irregularidades. Seu advogado, Paulo Cunha Bueno, disse que não fará declarações no momento, pois ainda não teve acesso ao documento da Polícia Federal.
Além de Bolsonaro, outras 11 pessoas foram indiciadas. Todas responderão por associação criminosa. Entre elas, 7 foram acusadas de peculato, 9 de lavagem de dinheiro e o ex-chefe da Receita, Julio Cesar Vieira Gomes, por advocacia administrativa.
Etapas
O indiciamento é apenas o início do processo. A Polícia Federal indica uma pessoa quando encontra evidências suficientes para sugerir sua participação nos crimes investigados. Isso não significa que os indiciados sejam considerados culpados.
Após o indiciamento, a Polícia Federal encaminha suas conclusões à Procuradoria-Geral da República (PGR). A PGR, que é a instância máxima do Ministério Público, analisará as informações para decidir se há elementos suficientes para apresentar uma denúncia contra Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF) ou recomendar o arquivamento do inquérito.
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