Na última sexta-feira, após fortes chuvas que atingiram a região metropolitana de São Paulo, diversos bairros ficaram sem energia elétrica, trazendo grandes transtornos à população.
O apagão prolongado gerou indignação entre os moradores, que apontam a concessionária Enel como responsável pelo problema. A empresa, que é responsável pela distribuição de energia na capital e em outras cidades da região, foi alvo de críticas por não ter adotado medidas preventivas e por não estar realizando esforços adequados para restabelecer o serviço de forma rápida e eficiente.
Especialistas em energia ressaltam que a responsabilidade pela distribuição de energia elétrica é compartilhada entre a Enel e o governo federal, por meio da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que regula o setor. No entanto, a falta de infraestrutura adequada e a ausência de planos emergenciais para lidar com eventos climáticos extremos agravam os problemas de fornecimento, deixando a população à mercê de longos períodos sem eletricidade.
A concessionária Enel informou, por meio de nota, que suas equipes estão trabalhando de forma ininterrupta para restabelecer o serviço nas áreas afetadas, mas não estipulou prazos concretos para a normalização completa. Enquanto isso, moradores relatam prejuízos devido à perda de alimentos, a impossibilidade de trabalhar remotamente e o risco à segurança em áreas que dependem da iluminação pública.
O governo federal ainda não se manifestou oficialmente sobre o apagão, mas a crise reacende o debate sobre a qualidade dos serviços prestados por empresas concessionárias de energia e a falta de investimentos na modernização da rede elétrica, especialmente em um cenário de mudanças climáticas que têm intensificado eventos extremos, como as chuvas que causaram a interrupção.
A população espera que as autoridades tomem providências urgentes para evitar que situações como essa voltem a ocorrer, além de um plano mais transparente por parte da Enel e do governo para garantir o abastecimento de energia e a segurança de todos.