Maria Cristina de Araújo Rocha, de 77 anos, foi presa por injúria racial em frente à casa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Paulo, no dia 18 de dezembro de 2024, após chamar um agente da segurança da Presidência de “macaco”. Ela é uma militante bolsonarista e antipetista, conhecida por sua presença em manifestações contra o presidente e o PT.
Ela é membro do movimento “Ativistas Independentes” e, em 2020, participou de um ato na Avenida Paulista com um taco de beisebol, sendo retirada pela Polícia Militar para evitar conflitos com torcidas organizadas. Ao longo dos anos, Cristina foi fotografada com parlamentares bolsonaristas como Carla Zambelli, Fernando Holiday e Kim Kataguiri.
Em 2018, Cristina comemorou a prisão de Lula com um grupo em frente à Superintendência da Polícia Federal em São Paulo. Ela é filha do coronel Virgílio da Silva Rocha e, em entrevista, chamou Lula de “vagabundo” e “canalha”. Durante sua prisão, Cristina se identificou como amiga próxima do ex-general Eduardo Villas Bôas.
Ela recebe uma pensão mensal de aproximadamente R$ 14,5 mil, devido à sua condição de filha de militar, um benefício que é legalmente garantido desde 2010 pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Na ocasião de sua prisão, Cristina estava com um carro contendo uma foto do ministro do STF Alexandre de Moraes atrás das grades e imagens provocativas, como uma caveira e uma ratazana, além de uma coroa de flores, zombando da doença de Lula. Ela foi detida pela Polícia Federal, e a acusação contra ela é de injúria racial, com pena de 2 a 5 anos de prisão e multa.
