Acusado de envolvimento em assassinato, vereador segue com prisão preventiva mantida.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou, na última quarta-feira (18), mais um pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do vereador eleito Thiago Bally (PSDB), de São Sebastião. Ele é acusado de envolvimento no assassinato de Victor Alexandre de Lima, de 22 anos, ocorrido em abril deste ano, no bairro Juquehy.
A decisão mantém a ordem de prisão preventiva decretada em 30 de outubro pela juíza Gláucia Fernandes Paiva, da Vara Criminal de São Sebastião. Segundo a magistrada, Bally foi visto no local dos fatos minutos antes do crime, além de ter histórico de desentendimentos com a vítima. O vereador também já havia tido um pedido de habeas corpus negado anteriormente pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A decisão do TJ-SP foi assinada pela relatora, desembargadora Fátima Vilas Boas Cruz, e pelos desembargadores Luis Soares de Mello e Roberto Porto. Em nota divulgada anteriormente, a defesa de Thiago Bally afirmou que não há provas ou indícios que relacionem o vereador ao crime.
DETALHES DO CRIME
De acordo com as investigações, Victor Alexandre de Lima foi chamado por telefone e foi até o local conhecido como Sítio Velho, onde foi morto com dois disparos de arma de fogo. O autor dos tiros foi identificado e está preso.
Thiago Bally admitiu ter estado no local pouco antes do crime, mas alegou que parou apenas para ajudar um veículo com problemas mecânicos. Apesar dessa versão, os desdobramentos do caso mantêm o vereador como um dos investigados no homicídio.
A defesa segue recorrendo da decisão judicial enquanto o caso continua em apuração pelas autoridades.