A Polícia Federal fez uma operação em São Paulo nesta quarta-feira (11) para combater a fabricação e venda de anilhas adulteradas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que seriam usadas em aves silvestres capturadas ilegalmente com o objetivo de driblar os órgãos de controle ambiental.
A anilha é um pequeno anel de metal com numeração usado para marcar individualmente as aves. Com ela, é possível saber que o pássaro veio de uma criação legalizada.
Segundo a investigação, o esquema criminoso consiste na fabricação e distribuição de anilhas adulteradas com numerações registradas no sistema oficial do Ibama originalmente vinculadas a aves já mortas ou desaparecidas.
Essas anilhas falsas são comercializadas para terceiros, em vários pontos do país, e são utilizadas em aves capturadas ilegalmente para simular regularidade.
O esquema é liderado por um suspeito principal, cuja identidade não foi revelada pela PF. Até a última atualização da reportagem, ele não havia sido preso.
O suspeito é investigado pelo crime de falsificar e adulterar selo público destinado a autenticar atos oficiais da União. A pena prevista é de dois a seis anos de prisão.