O médico Josias Caetano dos Santos, responsável pela hidrolipo que resultou na morte de uma mulher de 31 anos, foi processado 21 vezes por danos morais devido a erros médicos. Em 2021, ele foi condenado a pagar R$ 50 mil por um erro em uma abdominoplastia realizada em 2017, que levou a uma infecção grave e perda do umbigo de uma paciente. Apesar de ter sido processado em várias ocasiões, o advogado de Josias afirmou que todos os processos foram arquivados e que o médico não tem condenações penais.
A vítima mais recente, Paloma Lopes Alves, faleceu em 26 de novembro de 2024 após complicações durante uma hidrolipo realizada na clínica Maná Day, em São Paulo. Paloma sofreu uma parada cardiorrespiratória durante o procedimento, sendo socorrida pelo Samu, mas morreu ao chegar no hospital. Ela havia pago R$ 10 mil pela cirurgia, contratada através das redes sociais.
Josias afirmou que a paciente apresentou dificuldades respiratórias após o procedimento, mas a família acusa o médico de negligência, alegando demora em chamar o socorro. O caso foi registrado como morte suspeita e está sendo investigado. A hidrolipo é uma variação da lipoaspiração, feita com anestesia local, onde o paciente permanece consciente durante o procedimento.