O secretário Nacional de Relações Institucionais do PL, o general Waltter Braga Netto afirmou que é alvo de informações indevidas no inquérito da Polícia Federal que apura crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Chefe da Casa Civil e ministro da Defesa no governo Bolsonaro, ele foi indiciado junto com o ex-presidente nesta quinta-feira (21/11). Veja a nota com o posicionamento de Braga Netto:
“A Defesa técnica do General Walter Souza Braga Netto destaca e repudia veementemente, e desde logo, a indevida difusão de informações relativas a inquéritos, concedidas ’em primeira mão’ a determinados veículos de imprensa em detrimento do devido acesso às partes diretamente envolvidas e interessadas. Assim, a defesa aguardará o recebimento oficial dos elementos informativos para adotar um posicionamento formal e fundamentado”, diz o texto.
O inquérito foi concluído nesta quinta-feira (21/11). Além de Braga Netto e Bolsonaro, a Polícia Federal (PF) indiciou outras 35 pessoas por suposto envolvimento na idealização de um golpe de estado em 2022, após as eleições. O resultado da investigação foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes. De acordo com a investigação, o plano para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Moraes foi debatido na casa de Braga Netto, em novembro de 2022. A ideia, segundo a PF, era realizar uma operação clandestina antes da posse, no dia 1/01 de 2023.
