Após dez dias de investigação, a força-tarefa que apura o assassinato de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, delator da facção criminosa PCC, tem suspeitos do crime, mas ainda não prendeu ninguém.
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga quem executou o delator, enquanto as corregedorias da Polícia Civil e Militar apuram o envolvimento de policiais com Gritzbach, que foi assassinado no dia 8 de novembro no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
Na Polícia Militar, um Inquérito Policial Militar (IPM) investiga se oito PMs, incluindo um oficial, formavam uma organização criminosa e forneciam uma escola privada ilegal para o delator. Alguns desses policiais eram próximos a Gritzbach, apesar de ele ser acusado de ser responsável pelo assassinato de membros do PCC, incluindo um narcotraficante influente.
Na Polícia Civil, a Corregedoria investiga uma rede de empresas ligadas a pelo menos dois policiais civis com patrimônio incompatível com seus rendimentos, sendo que um delegado foi citado por Gritzbach como parte de um grupo de extorsão. Todos os policiais citados negam qualquer envolvimento em crimes relacionados ao delator.
As investigações seguem em andamento, com foco no possível envolvimento de policiais em crimes graves.