Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do PCC e de esquemas de corrupção na Polícia Civil, foi assassinado na última sexta-feira (8), após meses de negociações com o Ministério Público de São Paulo para uma delação premiada.
Durante as negociações, ele pediu regalias, incluindo perdão total de futuras penas, desbloqueio de bens como helicópteros e lanchas, além de visto permanente para os EUA e custeio de segurança. Suas exigências foram rejeitadas pelo MP, que só aceitou liberar parte de seu patrimônio e uma indenização de R$ 15 milhões.
A delação, homologada em junho de 2024, resultou em um acordo que reduziu parte de suas penas, mas Gritzbach não aceitou o programa de proteção a testemunhas. O empresário foi executado em Guarulhos, o que levanta suspeitas sobre retaliações da facção.