O torcedor corintiano investigado após assumir que atirou a cabeça de corpo dentro do gramado do estádio NeoQuímica Arena, em São Paulo, durante partida entre Corinthians e Palmeiras pelo Campeonato Brasileiro, prestou depoimento nesta quarta-feira (6) e confirmou que foi a um mercado antes do jogo comprar a cabeça do animal.
Após o depoimento na 6ª Drade (Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva), Osni Fernando Luiz assinou um termo circunstanciado por provocar tumulto e foi liberado.
À polícia, ele também afirmou que chegou cedo à Neo Química Arena e tinha como intenção só fazer posts nas redes sociais com a cabeça do porco, mas que, em determinando momento, combinou com outro torcedor de jogá-la.
A polícia enviou ao Ministério Público e à Federação Paulista de Futebol uma manifestação para proibir a presença de Osnir nos estádios paulistas. Os investigadores já identificaram também as redes sociais do torcedor.
Em nota, a Secretaria da Segurança afirmou que “o homem foi liberado com base na Lei Geral do Esporte. As diligências seguem para a identificação e responsabilização de outros envolvidos e total esclarecimento dos fatos.”
Horas antes da partida ele postou o momento em que vai ao Mercadão de SP, no Centro, e compra a cabeça de porco que foi atirada dentro de campo na noite de segunda-feira (4), na vitória de 2 a 0 do Corinthians sobre o time do técnico Abel Ferreira.
“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. Vai Corinthians! Nóis é loco mesmo. Nóis faz de tudo se for pra mexer com psicológico [dos palmeirenses]”, afirmou o torcedor.
Na sequência do vídeo postado, o rapaz também agradece aos seguidores que o identificaram como o autor do arremesso da cabeça para dentro do gramado da partida.