A campanha eleitoral de 2024 já registra ao menos 338 casos de violência política entre julho e setembro, segundo o Grupo de Investigação Eleitoral da Unirio.
Mais da metade desses episódios envolve violência física, como o ataque sofrido pelo prefeito de Taboão da Serra, José Aprígio da Silva (Podemos), na última sexta-feira (17). Dos casos registrados, 88 foram atentados, resultando em 33 mortes.
A maior parte dos alvos são lideranças políticas sem cargo, com homens entre 40 e 59 anos, com ensino superior completo, sendo as vítimas mais comuns. O estudo mostra um aumento em relação a 2022, ano da disputa entre Lula e Bolsonaro, quando foram registrados 263 casos. O Estado de São Paulo lidera com 58 episódios, e as vítimas pertencem a 25 partidos, com destaque para União Brasil, PT e MD.