A campanha eleitoral de 2024 registrou um número recorde de casos de violência política no Brasil: foram ao menos 338 entre julho e setembro deste ano, segundo levantamento do Grupo de Investigação Eleitoral da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Giel/Unirio).
Mais da metade dos casos foi de violência física, como o que vitimou o prefeito de Taboão da Serra (SP), José Aprígio da Silva (Podemos), atingido por um ataque a tiros quando estava dentro de um carro nesta sexta-feira (18). Internado no hospital Albert Einstein, ele tinha estado de saúde estável à noite.
Dentre os casos de violência política registrados pelo grupo da Unirio, 88 constituem atentados, com 55 casos em que o alvo sobreviveu e 33 em que foi morto pelo agressor.