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Início » Blog » Cidades » SÃO PAULO: JUSTIÇA MANTÉM PRISÃO DE SÓCIO DA UPBUS POR INVESTIGAÇÃO DE LAVAGEM DE DINHEIRO

SÃO PAULO: JUSTIÇA MANTÉM PRISÃO DE SÓCIO DA UPBUS POR INVESTIGAÇÃO DE LAVAGEM DE DINHEIRO

Décio Gouveia Luiz, conhecido como Décio Português, permanece preso enquanto autoridades aprofundam investigações sobre ligações com o PCC no setor de transportes

A Justiça de São Paulo decidiu manter a prisão preventiva de Décio Gouveia Luiz, também chamado de Décio Português, sócio da UPBus, empresa de ônibus que atua na zona Leste da capital paulista e está sob intervenção municipal desde a Operação Fim da Linha, realizada pelo Ministério Público em abril de 2024. Considerado um dos principais integrantes da organização criminosa PCC no setor de transportes, Décio está foragido e é réu no processo que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo a UPBus e a Transwolff, terceira maior frota da cidade. A decisão, publicada nesta quarta-feira (16), negou o pedido de liberdade feito pela defesa, que argumentou inconsistências na manutenção da prisão preventiva, citando sua liberação em outra ação penal e a ausência de itens ilícitos durante uma busca em sua residência. A 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital destacou que há fortes indícios de autoria e materialidade que justificam a prisão, apontando que a liberdade de Décio poderia representar uma ameaça à ordem pública devido à gravidade dos crimes atribuídos e sua reincidência. Além disso, a condição de foragido reforça a necessidade da custódia para assegurar a aplicação da lei penal. A Operação Fim da Linha, deflagrada em 09 de abril de 2024, envolveu a Polícia Civil, Receita Federal e Polícias Militar e Civil, resultando na prisão de vários diretores e apreensão de veículos. Em desdobramentos posteriores, a Operação Ataraxia focou na TransUnião, empresa relacionada, resultando na prisão de Ubiratan Antônio da Cunha, sócio da UPBus, por lavagem de dinheiro e organização criminosa em julho de 2024. A Operação Proditor investigou conexões entre a TransUnião e o vereador Senival Moura (PT), destacando a utilização da empresa para a lavagem de dinheiro do PCC. Paralelamente, a Controladoria Geral do Município de São Paulo abriu sindicância para apurar possíveis irregularidades internas nas empresas de ônibus contratadas com a prefeitura, visando colaborar com as investigações policiais. A defesa de Décio Português continua contestando as medidas, enquanto a comunidade e autoridades aguardam os próximos passos das investigações para desmantelar completamente as estruturas criminosas no setor de transportes públicos de São Paulo.