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FEIRA LITERÁRIA DE RIBEIRÃO PIRES REÚNE MAIS DE 5 MIL PESSOAS NO FIM DE SEMANA

Estudantes das redes públicas e particulares participaram das atividades da FLIRP. .

A terceira edição da FLIRP – Feira Literária de Ribeirão Pires atraiu mais de cinco mil visitantes ao Paço Municipal neste fim de semana. Neste ano, o evento, um dos maiores do tipo no Estado, prestou homenagem a Ariano Suassuna. Mesas de debate com autores convidados, lançamentos de livros e apresentações culturais foram destaque na programação.

A Secretaria de Educação e Cultura da cidade montou tenda para expor os trabalhos desenvolvidos durante o ano com alunos das escolas municipais. Xilogravura, cordel e até paródias fizeram parte da mostra. “Para chegar a este resultado, realizamos formações e encontros com os educadores desde o início do ano letivo. Desde o Movimento Armorial, criado por Suassuna para valorizar as raízes culturais do Nordeste, às demais linguagens da arte nacional.

A iniciativa que ampliou o conhecimento das crianças e trouxe à FLIRP lindas peças, que encantaram o público”, destacou a orientadora educacional, Tatiane Ribeiro.

Nesta edição da Feira Literária, o CHL (Centro Histórico e Literário) sediou sete mesas com autores convidados.

Neste domingo (1),“A questão indígena na literatura brasileira” foi tema de debate entre as escritoras Cacica Jaqueline Haywã e Trudruá Dorrico, com mediação de Ricardo Ramos Filho, curador da FLIRP 2024. “Uma alegria estar na Feira Literária de Ribeirão Pires falando da perspectiva macuxi e pataxó.

Nós tentamos mostrar que nossa literatura é de subjetividades, de narrativas que por trás têm um arco das finalidades indígenas, de políticas e histórias indígenas que não as cerceiam, mas dão combustível pra gente reiterar que estamos na contemporaneidade produzindo, escrevendo e falando das nossas realidades neste Brasil que tem mais de 305 povos, falantes de 274 línguas indígenas”, destacou Truduá, de Roraima.

O público também aprovou a programação da FLIRP 2024. “Viemos na Feira para marcar a presença dos povos indígenas, das famílias atípicas e das famílias homoafetivas, e dizer que a gente existe e a gente resiste. E a gente ocupa esses espaços. A FLIRP está linda de diversidade, de cultura. A gente está muito contente de estar aqui”, avaliou Tânia Magali Santos, 45 anos, pataxó hã hã hãe que mora em Santo André com a esposa, Clarissa Martins, 40, e o filho, Gael Martins, 5.

O Ateliê do Café, na Rua Felipe Sabbag, ao lado do Paço Municipal, abriu as portas para o lançamento de escritores da cidade e do Grande ABC. Neste domingo, a jovem Larissa Pedro, 17 anos, realizou o sonho ao apresentar ao público seu primeiro livro, ‘Entrelinhas da Minha Alma’.

O Palco Suassuna recebeu apresentações de estudantes, com destaque ao coral das escolas E.M. Eng. Carlos Rohm I e E.E. Dom José Gaspar.

Alunos do Colégio Pomar e do ENAU trouxeram números de teatro e música.

No domingo, Fabrício Ramos e Passoca foram atrações do palco. Além do BiblioSesc, o Sesc participou de mais uma edição da FLIRP com oficinas gratuitas, intervenções culturais e brincadeiras lúdicas para as crianças. A FLIRP abriu espaço, ainda, para a Sustentabilidade, com propostas e iniciativas da cidade alinhadas aos Objetivos do Desenvolvimento da ONU (Organização das Nações Unidas).

A entrada para a festa foi solidária, com a doação de 1kg de alimento não perecível ou 1kg de ração pet.