Investigação do Ministério Público de São Paulo revelou que guardas municipais transferiam o “fluxo” de um lugar para outro para extorquir comerciantes locais.
O esquema consistia, segundo a reportagem, em espalhar os dependentes de drogas para uma região de comércio. Em seguida, lojistas daquela região eram extorquidos e tinham que pagar R$ 50 mil por mês para que o “fluxo” fosse retirado de lá. Os usuários eram, então, transferidos — e, daí, a extorsão atingia outros comerciantes. “Era um oferecimento de um serviço de segurança privada para poder oferecer aos comerciantes uma suposta tranquilidade. Por isso que foi usado o termo milícia”, explicou o promotor Lincoln Gakiya.